O Ensino de Enfermagem EAD

Existem preocupações para o ensino de enfermagem EAD, quanto à prática
necessária. Essas preocupações partem da premissa de que os elementos
definidores da formação e do trabalho em saúde dependem de relações sociais
concretas que se desenvolvem nos espaços de produção de serviços de saúde e
construção da própria vida, portanto, de cursos presenciais. Além disso, reconhecem
que a EAD não pode intensificar a queda na qualidade do trabalho docente, produzir
exclusão social e ampliar o discurso da meritocracia. Ressalta-se que o uso associado
e complementar das tecnologias de informação e comunicação na formação
presencial permite diversificar e ampliar as práticas de ensino, mas esse processo de
hibridização exige cautela, pois existem lacunas e incertezas na compreensão do
impacto dos recursos tecnológicos na formação em saúde e enfermagem. A aplicação
dessas ferramentas deve ser coerente com os objetivos do curso, a finalidade da
formação e o perfil pretendido dos egressos, bem como garantir o acesso equitativo e
qualificado a todos os envolvidos.
Diante da expansão dos cursos de EAD no Brasil, o Conselho Nacional de Saúde tem
se destacado contra a existência de qualquer curso de EAD na área da saúde desde
2016. Ao assumir o protagonismo nessa discussão, o Conselho reconheceu as
“perdas que esses cursos podem causar à qualidade da formação dos profissionais e
os riscos que esses profissionais podem oferecer à sociedade de imediato e a médio
e longo prazo como consequência de uma formação inadequada”. https://www.unoeste.br/graduacao/faculdade-de-quimica-bacharelado-ead

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